quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Relembrando...

Mil vezes, até.
Se for preciso para aprender.
Que o passado, mesmo perto, é só eco do que não há de ser.
E não há amores, sabores, nem histórias de super-heróis para tirá-lo.
De onde se meteu, agora é só aperto. Só desespero não vai te fazer ver.
Que na verdade mil portas se abrem, mas só a janela não faz vento.
E nela você quer se debruçar... se desgastando por tanto tempo.
Não adianta o desespero.
A chave fica guardada, perdida num outro plano temporal.
Não tem como voltar, agora.
Mas você é tão jovem...
Sem sonhos, sem amor, sem vida. Sem glória.
Pra onde, então, vai sua poesia?
Morrendo na praia, salgada da maresia.
De um mar que te toma e doma por completo.
Até que você não é mais seu.
Você é do seu passado, dos seus monstros nostálgicos que abrigam o conhecido breu.
De uma mente atormentada, que só deseja uma estrada...
Para a perdição.

Vamos soltar os grilhões!